top of page

The Stanford Prison Experiment

  • blogpsicologiacdll
  • 1 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Caros passageiros, hoje levar-vos-emos numa viagem até à Experiência da Prisão de

Stanford. Esta experiência consistiu na recriação de uma prisão na universidade de Stanford, dirigida pelo professor Philip Zimbardo, que tinha por objetivo estudar a influência do ambiente prisional na mente, tanto dos prisioneiros como dos guardas. Para tal, colocou-se um artigo num jornal, que anunciava o recrutamento de 24 jovens, que, após selecionados, seriam submetidos a uma entrevista para que fossem escolhidos de acordo com a sua personalidade, analisada pelos professores, e após estes serem selecionados foram aleatoriamente distribuídos entre guardas ou prisioneiros.


Será que a experiência foi um sucesso ou um fracasso?




Efetivamente, esta experiência permitiu observar os comportamentos dos

participantes, que foi essencial para o estudo da psicologia criminal, daí a considerarmos um sucesso. Contudo, aquilo que era suposto ser um estudo de 14 dias acabou por

terminar ao fim de apenas 6, uma vez que foram violados direitos humanos. Deste modo, consideramos que esta experiência foi também um fracasso, dado que a violência atingiu proporções

inaceitáveis e todo o ambiente levou a alterações do foro psicológico graves, com efeitos a longo prazo. Além disso, o contrato garantia que os participantes não iriam ser sujeitos a agressão física, tendo sido então este parâmetro ignorado, o que causou uma maior revolta

ainda nos “prisioneiros”.


Quem terá sido o principal responsável pela forma como esta experiência evoluiu?


Na nossa opinião, o desenrolar dos acontecimentos deveu-se ao diretor da experiência, o professor Philip Zimbardo. Acreditamos nisto, uma vez que a sua

responsabilidade como principal investidor na experiência era mantê-la sob controlo. De facto, a constante submissão dos prisioneiros a abusos cruéis deu-se devido à falta de limites impostos pelo professor universitário. Como o diretor tinha um especial interesse neste estudo deixou a sua vontade de ver resultados sobrepor-se à verificação de que os direitos humanos e as cláusulas do contrato estavam a ser cumpridas, resultando assim no final trágico de ter jovens com a sua mente afetada. E apesar de ter conseguido obter resultados extraordinários tendo em conta o seu objetivo, esta experiência não deixa de estar marcada pelas condições desumanas a que os sujeitos foram expostos.


Apesar das implicações éticas, será que este tipo de experiência é importante para o desenvolvimento da psicologia?


Com efeito, este estudo revelou-se bastante útil, na medida em que permitiu a evolução da psicologia criminal. Através das alterações na mentalidade de ambos os tipos de participante refletidas nos seus comportamentos, a percepção de como se deve lidar com reclusos e guardas reais mudou. Por um lado, ao longo que a experiência avançava, os guardas compreendiam o poder que tinham, acabando por ganhar confiança. Por outro lado, os jovens que desempenhavam o papel de reclusos foram se submetendo cada vez mais aos guardas, o que levou, em alguns casos, a acreditarem que estavam numa prisão real, perdendo assim o seu sentido de identidade.

Em suma, este filme dá-nos a conhecer um lado do estudo da psicologia criminal

deveras interessante, pelo que vos recomendamos a voarem para este destino! Deixem-nos a vossa opinião e vão ao nosso Instagram, teremos uma surpresa para vocês! Aqui ficará um vídeo que, apesar de longo, será uma excelente maneira de aprender mais durante o vosso voo.

Obrigada,

A vossa agência de viagens preferida, MindJet



Webgrafia:





Comments


bottom of page